Dicotomia

 O que é esse vazio?

Que sussurra no meu ouvido, 

È a dicotomia, 

De que eu sou?

De quem fui?

Tudo flua aqui e colide

tentando coexistir

Mas não há espaço para ambos,

Quem sobrevive, sempre é

o que melhor entende as brechas, 

ocupa os espaços minúsculos,

Entende que evoluir é doloroso

mas necessário.

Tributo

Existe um turbilhão de vozes, 

Todas elas ecoam dor, 

De nunca mais poder sentir

a alegria de ouvir sua voz, 

Mas deve ser um privilégio, 

trocar de plano sabendo que cumpriu

tudo que sua alma propôs, 

Deve ser bom morrer, 

sabendo que aqui plantou 

tanto amor

Que lindo é saber que

toda vez que alguém lembrar seu

nome, as lagrimas se transformarão

em sorrisos, 

Pois assim você foi, 

Luz e sempre será. 

Antídoto da Alma

Se o tempo pudesse

Congelar todos os momentos

Você aceitaria para-lo por medo do futuro?

Se palavras fossem contratos,

Os atos seriam somente fatos,

Mecânicos e nada mais?

Se seu beijo fosse

O último antídoto,

Você o daria a alguém que odeia?

Se pudesse ver sua vida futura,

Aceitaria seu destino,

Sem mudar o roteiro?

Muitas vezes somos arrebatados,

Mas mas a fé em quem somos,

Geralmente é o que nos salva,

Do mundo que nos isola