quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Capitulo VIII - Holofotes divinos

Agosto. Era negro e tenebroso uma luz apareceu, no começo tão distante, mas brilhante o bastante para instigar meus olhos de criança. Eu começo a caminhar em direção a essa luz devagar... e a cada passo meu, ela parece estar mais e mais perto, aos poucos eu começo a ver alem dela. Atravez daquela luz a um mundo tão lindo, tão puro, tão REAL começo a desejar que meus passos se tornassem mais decididos, Mais rápidos e firmes. Conforme eu me aproximava e a luz antes distante, mais perto ficava, meu mundo de repente não era mais tenebroso e negro, eu sentia o calor da luz tocando suavemente a minha pele, fazendo minhas sinapses trabalharem de um modo diferente, meu mundo havia voltado a ter cor, eu sentia o toque do vento de novo, a musica havia voltado a ter o toque do piano melódico. Meu mundo começava a ser completo. De repente, a Luz começa a não brilhar do mesmo jeito, Algo... mudou.
Desesperada começo a correr, "Não!!!
Ela esta se apagando, "Não!!!!
E distante ficando, "Não!!
"Não!!!

Fevereiro chega.

sábado, 11 de setembro de 2010

Capitulo VII - Liberdade

Liberdade é o direito de proceder conforme nos pareça certo, de forma que isto não vá contra o direito de outros, ela qualifica a independência de cada um.  Muitos a vêem como forma espontânea de autonomia, outros como um objeto de vontade. Mas como é se sentir livre quando não se têm liberdade? Não há ideologia que contrarie que para se ser liberto, há muitos outros valores embutidos para arcar com a decisão. Não posso sair na rua e levantar a bandeira que eu quero, sem ter pelo menos um único outro valor me calçando a vontade.