sábado, 27 de agosto de 2011

Capitulo XI - Encenando Saudade

Passo meus dias sorrindo, encenando a felicidade transbordando do peito, é simples sorrir. Engana-se a todos, não a si. Posso me ocupar, correr o tempo inteiro, cantar e tentar tornar tudo bem, mas na realidade tudo o que meu eu grita é que não aprendi a viver sem você. Talvez nunca aprenda. e essa verdade me rasga o peito com uma força descomunal. Eu sinto sua falta e isto é avassalador. Eu era tão livre, mas descobri que talvez lhe cede-se minha alma, isto faria com que você ficasse, em vão cedi. Hoje vejo como é difícil se livrar da rotina, dos pequenos gestos, acordar de manhã para descobrir que não há mensagem alguma esperando para ser lida no celular, olhar pela janela e não ver o seu sorriso iluminando o meu dia, . Difícil é desejar que você entre pela porta da frente de casa e tente me roubar do ninho, sem destino algum. Isto jamais acontecerá novamente. Findo a ultima esperança porque preciso que você aperte minha mão bem firme e me de segurança de uma vez por todas. necessito me jogar sem norte,tendo um porto onde possa ficar; Eu me prendi, me perdi, e tento me achar no fim, talvez eu consiga descobrir minha força, talvez eu seja mais forte do que pensas… tantas ideias bombardeadas, interagindo com meus olhos e ouvidos, é difícil pensar, focar em algo, sem bagagens, sem memorias, sem mentiras. acreditar na beleza, na sinceridade de encontros, na expectativa de nada, na promessa de tudo, quando já não acredito em mais nada que dure para sempre. a vida passa no piscar de olhos, e eu escolhi como será a minha. Longe de você.